O trombonista, arranjador e compositor Joabe Reis, 30, lança, nesta terça-feira (26), em todas as plataformas de streaming o single “Primeira Dose”. Link para pre-save: https://tratore.ffm.to/primeira-dose.

Um vídeo da gravação de “Primeira Dose”, no qual figuram Josué Lopez (sax), Sidmar Vieira (trompete) Agenor de Lorenzi (teclado), Felipe Pizzutiello (baixo) e Cleverson Silva (bateria), também será lançado no canal do YouTube do músico no mesmo dia.

O Música em Letras entrevistou Joabe Reis, que já foi motivo de post nest blog em https://musicaemletras.blogfolha.uol.com.br/2020/10/20/o-trombone-ecletico-de-joabe-reis-no-palco-do-bourbon-street/.

Leia, a seguir, o que este talentoso artista disse ao blog em relação à nova composição, entre outros assuntos.

Como você tem enfrentado o período da pandemia com relação ao trabalho?

No início da pandemia surgiu muita dúvida. Como seriam os próximos meses, sem poder fazer show, uma vez que essa era a minha principal forma de trabalho?

Levou alguns dias para eu entender que era necessário me adaptar o trabalho para aquela situação. E foi aí que eu divulguei o meu trabalho de estúdio (no meu home estudio) e comecei a fazer diversas gravações on-line, arranjos para sopros e algumas produções de trabalhos de novos artistas. Paralelamente, montei um curso on-line de trombone popular, voltado para improvisação e harmonia, que deu muito certo. E assim passei os meses mais complicados da pandemia.

Qual a maior característica que “Primeira Dose” traz em sua identidade sonora?

Essa música é festiva, alegre, traz uma sensação de alívio. Sentimentos que eu tive ao receber uma ligação da minha mãe falando que havia acabado de tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Me imaginei num palco tocando meu trombone, porém de um jeito mais ousado, meio Bruno Mars. Esse estilo R&B veio no momento em que eu estava compondo por estar conectado com muitos sons desse gênero nos últimos tempos. E o resultado foi esse aí que estão ouvindo.

O que o inspirou para compor esta música?

Minha mãe, Terezinha Rosa de Freitas Reis. Ela me inspira todos os dias, mas essa homenagem especial representa o alívio por ter meus pais com saúde em meio a toda essa tragédia.

Qual a melhor maneira e o melhor meio de divulgar a música instrumental na atualidade?

Sou muito conectado nas redes sociais, então esse acaba sendo o meu principal meio de divulgação. Claro, a imprensa sempre está abrindo as portas e falando sobre o meu projeto. Isso é muito importante e faz com a minha música chegue em lugares que estão fora da minha rede de contatos. Entretanto, diariamente, é nas minhas redes que me comunico com o público que vem acompanhando o meu som. Estou feliz com o resultado do meu trabalho, pois diariamente chegam pessoas falando que ouviram o meu som nas plataformas digitais ou no YouTube. Isso é muito bom para mim que pertenço a essa nova geração de artistas.

O que as pessoas devem ter em mente quando ouvirem “Primeira Dose” ?

Que esse momento ruim vai passar. Este novo momento da humanidade poderá ser melhor do que tudo que já vivemos antes. Essa música é para pessoas que tem fé na vida e esperança. Ouvindo “Primeira Dose” sinto inspiração para continuar na luta, acreditando num mundo melhor, com mais música, valorização da arte de forma geral e com pessoas mais humanas e que realmente se importam com o coletivo.

Onde e quando o público poderá assistir você interpretando, ao vivo, “Primeira Dose”?

Vou fazer um show de lançamento no dia 30/10, no La Iglesia, uma casa de show muito bacana aqui em SP. O show terá outras composições inéditas e contará com algumas participações. E para quem ainda não ouviu, pode conferir o meu som no digital. Mas garanto que ao vivo é mais legal!