Conheça e assista Maria Cecília Cavalieri França

Conheça e Assista é a seção do Música em Letras dedicada a perfis de artistas e profissionais relacionados à música. Muitos deles, embora com carreiras estabelecidas e reconhecidas por seus pares, não têm seus nomes identificados imediatamente pelo público.

Mesmo para quem milita na área, como é o meu caso, histórias e trajetórias de personagens que contribuem de modo relevante para nosso universo sonoro podem passar despercebidas. Por isso, aproveito para contar aqui como acontecem esses encontros, misto de atenção, acasos felizes, contatos e um pouco de sorte.

Neste relato, conheça a educadora musical Maria Cecília Cavalieri França, que possui doutorado em Educação Musical, obtido na Universidade de Londres (1998), e mestrado em Educação Musical com Distinção, na mesma instituição (1996), graduação em música, com Bacharelado em Piano (1993), e especialização em Educação Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993), onde foi professora adjunta de 1999 a 2011. Atualmente, segundo ela, é mais conhecida como “a tia do Thiago França”, arranjador, compositor e instrumentista brasileiro integrante do Metá Metá, banda de jazz de São Paulo, criada em 2008, formada por Juçara Marçal (voz), Kiko Dinucci (guitarra) e Thiago França (saxofone).

Maria Cecília Cavalieri França (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Nesta segunda-feira (22), a educadora, que mora em Belo Horizonte, está em São Paulo para ministrar o curso Fundamentação e Planejamento em Educação Musical, na Dó Ré Mi Fá Shop, até quinta-feira (25). “A coisa que mais amo na vida é trabalhar com música e com crianças. Eu me fiz educadora no chão da sala de aula, tocando tambor com a meninada. Nesse curso, entre outras coisas, mostro como resgatar uma maneira de darmos aulas de música musicalmente”, disse a educadora, que tem vários livros editados, nos quais o mote é sempre a música direcionada para crianças.

Leia a requisitada educadora explicando –em um “CD a CD” e um “livro a livro” feitos exclusivamente para o Música em Letras– cada uma de suas obras mais importantes, além de assisti-la convidando o leitor do blog a participar do curso, que habilita professores e músicos a ensinarem a arte de amealhar os sons de uma maneira criativa e diferente (veja vídeo no final do texto).

PRIMEIRO CONTATO

Ao colaborar para uma pesquisa de doutorado, na qual periódicos direcionados a professores de educação infantil de São Paulo são analisados, decupados e mapeados, deparei-me com alguns artigos escritos por Maria Cecília Cavalieri França. Embora tais textos não tivessem ligação com o propósito da pesquisa, fui fisgado pelo excelente e diferente conteúdo que apresentam.

A partir daí, procurei ler mais alguns trabalhos acadêmicos da autora e encontrei, além de vários livros escritos por ela para crianças, uma carreira acadêmica sólida, de prestígio e relevância. Procurei-a, e como quem procura acha, após uma breve conversa por telefone descobri que a educadora ministraria o curso já citado na capital paulistana. Combinamos que se ela viesse à São Paulo antes da data do curso, avisaria, pois gostaria de realizar uma entrevista com ela para o Música em Letras, com o intuito de falarmos sobre sua carreira, seus livros e discos. A escritora, compositora e professora esteve em São Paulo e o resultado da entrevista é o que você vai ler (e ouvir) a seguir.

Maria Cecília Cavalieri França (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

GÊNESE

Maria Cecília Cavalieri França, 52, nasceu em Itabirito, que dista 55 quilômetros de Belo Horizonte (MG). Seu avô, por parte de pai, foi maestro da Corporação Santa Cecília, banda da cidade na qual seu pai tocava oficleide (instrumento musical de sopro da família dos metais). Aos dois anos mudou-se com a família para Belo Horizonte, pois o pai havia passado em um concurso para a Receita Federal.

Quando Maria Cecília já se “conhecia como gente” o pai tocava cavaquinho, “chorinhos de ouvido”, acompanhado por quatro violões (com os irmãos de Maria Cecília) e a mãe da prole atacava de pandeiro. “Todo mundo cantava quando a música tinha letra, mas ninguém cantava bem. Meu irmão mais velho, o Guilherme, que é pai do Thiago do Metá Metá, tocava muito bem violão, de ouvido, mas largou e os outros também abandonaram [o instrumento]. A única que continuou e seguiu uma carreira em música fui eu.”

Os irmãos culpam Maria Cecília por não terem continuado a desenvolver seus dons musicais. Quando a garota tinha 13 anos, o pai comprou um piano, pagando uma dívida de antes do casamento. “Ele havia prometido um piano para minha mãe quando casassem e só depois de 13 anos foi que ele conseguiu comprar. Eram sete filhos para criar e não sobrava dinheiro. Quando chegou o piano em casa, eu sentei e comecei a tocar umas valsinhas e ‘Pour Elise’, sem ter tido nenhuma aula. Fiquei mais entendida e meus irmãos dizem que passei a criticá-los muito, o que os levou a abandonar a música”, contou rindo Maria Cecília. Dois meses após a chegada do piano, o pai contratou a professora Litza Nunes Coelho para ensinar a pimpolha e mais uma de suas irmãs. A professora Litza, formada em um conservatório, ia semanalmente até a casa de Maria Cecília para as aulas: “Tudo era muito fácil para mim, mas minha irmã desistiu.”

Quando tocava com os irmãos, lembra Maria Cecília, era “vasto” o repertório. “Eram músicas de Lulu Santos, Lulu Santos e Lulu Santos também”, disse acrescentando que também havia músicas dos Paralamas do Sucesso, serestas e sertanejos de raiz, pois os pais gostavam muito dos dois últimos gêneros. Músicas estrangeiras não rolavam, apenas MPB.

Tocando piano como autodidata, Maria Cecília não tinha técnica alguma. “A técnica e a compreensão musical foram questões que me acompanharam até o meu doutorado”,
falou Maria Cecília que foi aluna de Litza Nunes Coelho durante seis anos, até prestar o vestibular para a faculdade de música, no curso de bacharelado em piano, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “O mais importante, e essencial, que a Litza me deu foi o prazer de tocar. Muito mais do que a preocupação com a técnica que envolve aquela limpeza que os conservatórios pedem. Isso é um dos maiores problemas da educação musical atualmente, pois matam o aluno internamente.”

Quando Maria Cecília tinha 15 anos sua professora de inglês do colégio a chamou para ensinar piano a sua filha de 6. Maria Cecília pediu permissão para Litza Nunes, e ainda contou com a ajuda da mestra. “A menina chegou na minha casa no dia 15 de abril de 1983, olhei para ela, para o piano e pensei: ‘Vou adorar isso. Hoje sei que nasci para ser professora, se não fosse de música seria de outra coisa, mas professora’. Na semana seguinte, veio a irmã da aluna, que tinha cinco anos; na outra semana, o irmão de 9, e na outra, a caçula de 4 anos para aprenderem a tocar comigo. Durante seis anos dei aula para esses quatro irmãos”, disse a professora que passava a semana inteira preparando a aula para os alunos ansiosa pelo sábado, o dia da aula.

Durante esse período, Maria Cecília começou a compor suas primeiras músicas. Atualmente, as três irmãs e a mãe das ex-alunas formam um quarteto vocal amador, em Belo Horizonte. Aos 20 anos, Maria Cecília já tinha uma escola com mais de 100 alunos. “Amava ensinar. Meu pai falava que quando eu tinha três anos eu dava aulas para ele de desenho.”

Maria Cecília Cavalieri França (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

SISTEMA CASTRADOR

Maria Cecília demorou a concluir o curso de música na UFMG. Segundo ela, o sistema universitário é muito perverso. “O que acontece muito é que as pessoas entram apaixonadas por música e isso vai morrendo. Não sei se por vaidade, ego, insegurança ou preciosismo, mas as pessoas esquecem que são pessoas fazendo música ali. Você é moldado de uma maneira que deixa de ser você”, contou a educadora, lembrando que enquanto estudava passou por três greves e isso também colaborou para a demora na conclusão do curso, que abandonou três vezes. “Desisti por insatisfação de ver isso. Afinal, onde fica a música?, me perguntava”, contou a educadora que entrou na faculdade com 18 anos e terminou o curso com 25 anos.

ESPECIALIZAÇÃO, MESTRADO E DOUTORADO

Terminada a graduação, Maria Cecília fez especialização em educação musical, também em Belo Horizonte, antes de ir para Inglaterra cursar, em 1994, mestrado e doutorado na Universidade de Londres. “Fiz tudo à jato. Terminei o mestrado dia 8 de janeiro de 1995 e comecei o doutorado no dia 9, que terminei em 1998.”

Segundo Maria Cecília, o professor e educador musical do corpo docente da universidade, Keith Swanwick, que já havia estado no Brasil algumas vezes, “adotou-a” quando percebeu que a aluna gostava de pesquisar e de descobrir, além de encontrar afinidades na linha de estudo da aluna com seu pensamento. “No mestrado ele me disse para escrever o que mostrei a ele e me abandonou, mas me deu autonomia. A pesquisa era sobre a compreensão musical dentro das principais modalidades do fazer musical: composição, apreciação e performance. Um trabalho teórico de fundamentação. No doutorado, fiz a parte empírica disso, como já tinha uma argumentação bem fundamentada fui bem favorecida.”

Para a tese de doutorado, Maria Cecília estudou a relação entre a compreensão musical e a técnica. Retornou ao Brasil para coletar dados e gravou crianças de 11 a 13 anos tocando (performance), criando (composição) e ouvindo (apreciação) piano. Nessas três modalidades, a compreensão musical mais refinada apresentada pelas crianças acontecia quando criavam, ou seja, compunham. “As performances eram em cima de estudos que as crianças fizeram por três meses. As composições foram feitas na hora e se mostraram anos-luz mais sofisticadas do que as performances. Isso porque eles compuseram com a técnica que tinham e que vinha de dentro, não com uma técnica imposta por uma partitura que vem de fora e você tem que ‘catar notas’. Compuseram músicas incríveis, atonais, politonais e modais explorando o piano inteiro ”, contou a educadora, autora da tese “Composição, performance e apreciação musical como indicadores simétricos da compreensão musical”.

Maria Cecília Cavalieri França e dez de seus 26 livros (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

BACK TO BRASIL

Em 1998 Maria Cecília retornou ao Brasil e prestou concurso para docência na UFMG, pois havia sido aberta a cadeira de Educação Musical. Na UFMG, a educadora permaneceu dez anos lecionando várias disciplinas na área de educação musical. Entre elas, a Oficina Pedagógica –criação sua–, além de disciplinas como Metodologia da Pesquisa, Psicologia da Educação Musical, Música na Contemporaneidade e Filosofia da Educação Musical.

De sua passagem pela Inglaterra, a maior lição que a educadora teve foi: “Siga a sua intuição”. Já sobre os dez anos passados na UFMG, a educadora ressalta que foram “muito sofridos”, mas tirou uma conclusão: “Não importa onde as notas e as claves se situam; o mais importante é onde as pessoas se situam, o mais importante é a pessoa”.

LIVROS E CDS

Em 2010, Maria Cecília saiu da UFMG e passou a escrever livros para crianças – hoje são 26, no total-, e dar consultoria para instituições de ensino, além de eventualmente ministrar cursos e palestras. Também realizou e lançou dois CDs: “Poemas Musicais – Ondas, Meninas, Estrelas e Bichos” (2003) e “Toda Cor” (2006). Ambos trazem os playbacks de todas as músicas.

Capa do CD ‘ Poemas Musicais”, de Maria Cecília Cavalieri França (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Sobre o primeiro disco, a autora disse: “Estavam usando minhas músicas pelo Brasil inteiro, então resolvi registrar. São 13 faixas autorais, com muita poesia e delicadeza. Entre elas ‘Maria Fumaça”, meu hit musical. É música com apenas cinco notas, mas que vira uma coisa bem sofisticada na estrutura, parte harmônica e rítmica, com uma melodia muito simples. Há também ‘O Palhaço e a Bailarina’, que vem a ser uma música baseada em contrastes. O palhaço é saltitante, alegre e rápido. A bailarina é toda introvertida, então a parte dela é bem lenta, tudo está ligado”.

Capa do CD ‘Toda Cor’, de Maria Cecília Cavalieri França (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

O segundo CD, “Toda Cor”, traz 12 faixas autorais, com maior variedade de estilos e gêneros. Por exemplo, há um forró, “Forrock da Bicharada”; um calipso, em “Caqui”; uma tarantela em “Pietro e Maria”; e “Samba pra Lua Vir”, um samba-enredo. “Casa de Vó”, uma canção, também está no CD e é a favorita da autora em letra, música, harmonia, arranjo e forma.

De acordo com Maria Cecília, os CDs são dirigidos a todas as faixas etárias – “de zero a 80 anos” –, mas para trabalhos nas salas de aula a faixa vai de zero até 10 anos. Thiago França, seu sobrinho participa tocando nos dois CDs.

LIVRO A LIVRO

Conheça, a seguir, os principais livros de Maria Cecília Cavalieri França, apresentados pela autora.

Maria Cecília Cavalieri França e seu livro ‘O Silencioso Mundo de Flor’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“O SILENCIOSO MUNDO DE FLOR”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR André Persechini
EDITORA Fino Traço
28 páginas / 1ª edição / 2011
QUANTO R$ 33

“A história é sobre uma menina surda que aprendeu a ouvir com um amigo que a levou para um barracão de percussão. É para crianças entre cinco a dez anos de idade.”
Temas contemplados: temas musicais, sons do ambiente, ritmos, grafias musicais
alternativas. Conexões interdisciplinares: ciências; português; matemática; artes; geografia; música.

Maria Cecília Cavalieri França e seu livro ‘Música no Zoo’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“MÚSICA NO ZOO”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Carolina Merlo
EDITORA Fino Traço
32 páginas / 1ª edição / 2011
QUANTO R$ 33

“Bichos musicais inventam uma escrita musical alternativa. Um livro escrito para crianças entre cinco e oito anos.”
Temas contemplados: instrumentos musicais; timbre; caráter expressivo; altura dos sons; notação musical gráfica; alternância e simultaneidade dos sons; realização de pequenos arranjos instrumentais. Conexões interdisciplinares: artes; português; ciências; música.

A autora e seu livro ‘Rádio 2031’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“RÁDIO 2031”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Nila N. Neves
EDITORA Fino Traço
36 páginas / 1ª edição / 2011
QUANTO R$ 33

“Neste livro um ET [extraterrestre], locutor da Rádio Espacial Atmosfera, entrevista pessoas famosas como Pitágoras [filósofo e matemático grego] e compositores. Este é indicado para crianças entre sete e nove anos.”

Temas contemplados: imaginação e criação musical, abordagem intuitiva da notação
musical gráfica. Conexões interdisciplinares: ciências, música, educação ambiental, história, artes.

A autora e o livro ‘DOM’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“DOM”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Luiz Naveda
EDITORA Fino Traço
40 páginas / 1ª edição / 2013
QUANTO R$ 33

“A história de um garoto cego que aprendeu a tocar teclado. Este é um livro muito sensorial, pois você vai lendo e quase tateando as coisas do mundo e da música. Escrito para crianças de sete a dez anos.”
Temas contemplados: temas musicais, sons do ambiente, ritmos, diversidade, solidariedade, respeito, autoestima. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, ciências, artes, música, história.

A autora e o livro ‘Se Essa Música Fosse Minha’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“SE ESSA MÚSICA FOSSE MINHA”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Luiz André Persechini
EDITORA Fino Traço
32 páginas / 1ª edição / 2013
QUANTO R$ 33

“Conta a história de um garoto cadeirante que virou maestro. Um livro destinado a crianças entre oito a dez anos.” Temas contemplados: temas musicais, sons do ambiente, ritmos, diversidade, solidariedade, respeito, autoestima. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, ciências, artes, música, história.

A autora e o livro ‘Na Torcida’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“NA TORCIDA”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Thiago Amormino
EDITORA Fino Traço
35 páginas / 1ª edição / 2014
QUANTO R$ 33

“Nessa história fiz uma relação cultural de cinco crianças de cinco continentes com o futebol. Para crianças entre sete e dez anos.
Temas contemplados: futebol, esportes, ética, diversidade. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, história, geografia, artes, música.

Maria Cecília Cavalieri França e seu livro ‘Estradinha Real’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“ESTRADINHA REAL”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Carolina Merlo
EDITORA Fino Traço
72 páginas / 1ª edição / 2014
QUANTO R$ 40

“É uma obra paradidática, que tem a parte histórica da Estrada Real [via aberta no período colonial para ligar o litoral fluminense à região produtora de ouro em Minas Gerais] bem documentada, mas dentro de um contexto literário. As crianças voltam no tempo e vão visitar Vila Rica, Diamantina e encontram Chica da Silva. No final, podem ver os navios levando ouro para Portugal. O livro é acompanhado por um CD com canções minhas. Entre elas a “Maria Fumaça” e outras compostas especialmente para a esse livro. Para crianças de oito a 11 anos.”

Temas contemplados: história do Brasil; escravidão; ciclo do ouro; garimpo; cidades coloniais; diversidade cultural; século XVIII; comércio na colônia. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, história, geografia, ciências.
Temas musicais contemplados: repertório, gênero, parlenda, música e sociedade.

A autora e o livro ‘Esperança, Futuro e Outras Ideias’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“ESPERANÇA FUTURO, E OUTRAS IDEIAS”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADOR Lily Chevalier
EDITORA Fino Traço
36 páginas / 1ª edição / 2015
QUANTO R$ 30

“Este é um livro bem profundo. Por meio de um diálogo entre uma menina e um dragão, ela elabora as próprias emoções que permeiam seu amadurecimento emocional. Para crianças entre oito e dez anos.”
Temas contemplados: sons do ambiente, ritmos, diversidade, respeito, convivência.
Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, ciências, artes, história, música.

A autora e seu livro ‘Sonhador’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“SONHADOR”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADORA Cecília Cavalieri França
EDITORA Fino Traço
32 páginas / 1ª edição / 2014
QUANTO R$ 30

“Este é um livro que traz uma leitura simbólica de uma tradição xavante de toda tribo tem um indivíduo sonhador. Ele sonha com um canto, acorda e fica tentando relembrá-lo. Quando consegue lembrar o canto inteiro, ele chama a tribo e canta no meio da aldeia para todos aprenderem Para crianças entre oito e 11 anos. As ilustrações são minhas; tenho um carinho muito grande por esse livro.”

Temas contemplados: temas musicais, sons do ambiente, ritmos. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, história, artes, música.

Maria Cecília Cavalieri França e seu livro ‘A Primeira Flauta’ (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“A PRIMEIRA FLAUTA”

AUTORA Cecília Cavalieri França
ILUSTRADORA Cecília Cavalieri França
EDITORA Fino Traço
32 páginas / 1ª edição / 2014
QUANTO R$ 30

“Nesse livro procuro mostrar a origem da música e a força que ela pode ter junto às pessoas, unindo-as. O livro é só de imagens. Nele, um garoto pré-histórico encontra um osso e percebe que o osso soa quando o ar passa por ele. A partir daí, ele começa a experimentar os sons e deixa de ser um caçador para ser um artista que atrai animais e pessoas a ponto de fazer com que o mundo inteiro se renda à música. É para todas as idades.”

Temas contemplados: temas musicais, sons do ambiente, ritmos. Conexões interdisciplinares: língua portuguesa, ciências, artes, história, geografia, música.

Assista, a seguir, a educadora musical Maria Cecília Cavalieri França convidando o internauta do Música em Letras para um de seus cursos que acontecem em São Paulo.