De carona com Shrek

Carlos Bozzo Junior
Edney Ramos dos Santos, motorista de ônibus conhecido como Shrek (Foto: Arquivo pessoal)

O Música em Letras viajou no ônibus dirigido por Edney Ramos dos Santos, conhecido como Shrek, que levou, no último final de semana, o artista Renato Teixeira e equipe de São Paulo para Campo Grande, e os trouxe de volta. Cada “pernada” levou em torno de 15 horas, levando em conta as paradas para comer e o elevado número de caminhões na pista.

Renato Teixeira e o motorista Shrek (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Na capital do Mato Grosso do Sul, Teixeira uniu-se a Almir Sater e Sergio Reis para apresentar o show “Tocando em Frente”. “O show é um sucesso onde quer que passe. Fizemos mais de 40 vezes e é sempre assim. Gosto muito de dividir o palco com o Almir e com o Serjão. Esse show nunca vai parar”, disse o compositor de “Romaria”, que prefere ir de ônibus a viajar de avião.

Almir Sater e Sérgio Reis no show “Tocando em Frente”, em Campo Grande (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

A opção de Teixeira em rodar 2 mil quilômetros entre sexta-feira e domingo é em boa parte fundamentada. Ir de avião requer pegar trânsito para chegar no aeroporto, enfrentar fila para fazer o check in, despachar pouca bagagem por conta do excesso de peso, depender do clima para decolar, se acomodar mal e porcamente em uma estreita poltrona, ter a sorte de sentar ao lado de alguém com simancol, que não peça para você ficar gravando mensagem no WhatsApp para enviar em tempo real aos familiares e amigos do escritório, sobreviver a tudo isso e, se tudo correr bem, chegar ao destino, desembarcar, esperar pela bagagem (se não tiver sido extraviada), pegar uma fila de táxi e se dirigir ao hotel ou local de show.

Show “Tocando em Frente”, em Campo Grande (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Indo de ônibus, Teixeira chega no ponto combinado (normalmente, no Memorial da América Latina), cumprimenta todos, bate papo, não preenche nada, come um churrasquinho de gato com guaraná em frente ao ônibus e, sem nenhuma burocracia ou “gates” para transpor, se acomoda no andar superior, com vista de “anistia”- ampla geral e irrestrita- para a estrada. No melhor estilo Cinemascope, a visão é panorâmica, deslumbrante, cristalina, larga e hipnótica.

Renato Teixeira viajando de ônibus para Campo Grande (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Na poltrona, limpinha, quase um sofá, as regulagens suaves, silenciosas e precisas inclinam e declinam transformando-a em quase cama, a bel prazer de seu ocupante. Nela, repousam um travesseiro e uma mantinha de fibra. Uma cortininha, se preciso, isola o local, mas durante toda a viagem ela permaneceu aberta deixando à vista o artista. “O Renato é muito legal. Ele é humilde e respeita muito a gente”, contou Shrek, acrescentando que nem todos artistas são assim, alguns são cargas perigosas de se transportar e chegam a fazer mal à saúde.

Vista da janela do ônibus em movimento (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Contudo, Shrek, que é motorista profissional há 27 anos, não revela nomes, não sente cheiro, não ouve conversas, e não vê nada, a não ser o que acontece no “tapetão preto”, como o discreto profissional se refere à manta asfáltica que pavimenta a estrada. “O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas”, falou o neto e filho de motoristas profissionais.

Show “Tocando em Frente”, em Campo Grande (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Atualmente, Shrek mora em Itaquaquecetuba, mas nasceu na Mooca, na zona leste de São Paulo. Casado com a professora e pedagoga Sandra, o motorista tem dois filhos: “O Shrekinho, que tem 16 anos, e a Fioninha, com 12”, brincou o profissional que completou o ensino fundamental I.

O motorista Shrek atravessando a divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Edney Ramos dos Santos, 40, com 1,85 metro e 135 quilos, ganhou o apelido no trabalho. “Um colega falou que eu parecia o Shrek [o simpático ogro verde, personagem de uma animação homônima] e o apedido pegou. Saí da firma, o apelido morreu, mas depois esse colega foi até o estacionamento de ônibus da firma em que eu estava trabalhando, só para falar que eu tinha esse apelido. Aí pegou de novo. Hoje, sou conhecido como Shrek; se alguém me chamar pelo nome, acho que nem atendo”, contou.

PRIMEIRA MARCHA

Shrek começou a dirigir aos 18 anos, portador de uma carteira de habilitação na categoria C. A terceira letra do alfabeto habilita condutor de veículos, utilizados em transporte de carga com peso bruto total superior a 3.500 quilos. Também pode pilotar tratores ou equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação. Pode ainda conduzir combinação de veículos em que a unidade acoplada (reboque) não exceda 6 toneladas, além de todos os veículos abrangidos pela categoria “B”, como caminhões e ônibus.

Paisagem vista da janela do ônibus em movimento (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

“Meu primeiro emprego de motorista foi com um Fusquinha. Trabalhava em uma adega e entregava bebidas. Depois, fui promovido para dirigir um Golzinho, passei para uma caminhonetinha e cheguei em um caminhãozinho MB 608”, contou o motorista que saiu desse emprego e foi trabalhar em uma das muitas lojas de R$1,99, de uma grande rede, no bairro do Pari, em São Paulo. Quando entrou na loja, tinha esperança de conduzir a clientela de uma loja para outra da rede, utilizando peruas Kombi, mas isso não aconteceu e durante um ano Shrek embalou produtos.

Da esquerda para a direita o produtor Paulo Braghetto, o motorista Shrek, o músico Natan Marques e o motorista Rodrigo (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

O colega da firma que transportava funcionários o ensinou a dirigir o “brinquedinho”, um ônibus 364, modelo 1989. Quando ele saiu da empresa, Shrek ficou em seu lugar, mas sem a habilitação necessária para dirigir o ônibus. Com uma semana de trabalho disse ao chefe que não era habilitado para tal. O chefe orientou-o a realizar o curso e mudar de categoria. Shrek fez isso e passou para a categoria “D”, que permite dirigir veículos utilizados no transporte de passageiros, com lotação superior a oito pessoas, excluindo o motorista, além de todos os demais veículos abrangidos pelas categorias “B” e “C”, como ônibus e micro-ônibus. A “E” contempla carretas e ônibus articulados, aqueles sanfonados, chamados em São Paulo de “Gonzagão”, em alusão ao sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989). “Eu não pretendo subir mais uma letra porque curto bastante o tipo de ônibus que piloto e não quero deixar de dirigir o que gosto. Embora respeite muito os caminhoneiros e carreteiros que têm essa habilitação, mas não é para mim. Meu forte é ônibus.”

DOS TURISTAS AOS ARTISTAS

“Comecei com um ônibus velho; quando andava com ele na Marginal, eu sofria e suava mais que pano de cuscuz. Ele tinha muita folga no volante e andava pra lá e pra cá, enquanto as pessoas gritavam: ‘Sai bração!’ Quando consegui que a empresa arrumasse o ônibus, eles o venderam e me deram um 364, ‘encarroçado’, com carroceria Buscar. Era um ônibus mais bonito, mas andava torto, parecia um caranguejo, andando de lado. Depois trocaram por um 371 que já era um carrão, né?”, disse o motorista que trabalhou durante 8 anos transportando passageiros, turistas, e dirigiu ônibus fretados, antes de pilotar ônibus de bandas.

Paisagem vista da janela do ônibus em movimento (Foto: carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Edvan, um amigo que trabalhava com o músico Michel Teló, ligou para Shrek e perguntou se ele tinha coragem de transportar o artista e sua equipe. Shrek respondeu que coragem tinha, o que não tinha era sorte para arrumar um emprego desses. Na promessa de ser contratado, o motorista deixou o emprego e foi atender a solicitação do amigo que o indicou para realizar a primeira viagem, com Teló. “Dei um tiro no vento e fui mesmo sem ser registrado. Os ônibus eram velhos e acabados. Uma vez, saindo de Curitiba, descendo a serra do Cadeado, tive que frear o ônibus na mão. Depois de um tempo, chegaram carros mais novos para atender Zezé de Camargo e Luciano, Michel Teló, Rouge, e um para João Bosco e Vinícius.”

Durante 10 anos como motorista de ônibus, Shrek transportou muitos músicos e cantores, como Rick e Renner, Chrystian & Ralf , Sérgio Reis, e o MC Livinho. “Todos são gente boa. A maioria vem na cabine desejar boa viagem e alguns viajam boa parte do meu lado, tirando fotos e conversando, mas só falo se sou chamado”, disse o experiente motorista que viu um de seus colegas ser despedido por ter perguntado para um famoso e rico cantor o que ele fazia com o dinheiro ganho, pois o ‘folgadinho’ tinha sugestões de como aplicar a bufunfa do artista.

Paisagem vista da janela do ônibus em movimento (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Dos internacionais, Shrek cita David Gilmour e família que foram por ele transportados do aeroporto para Angra dos Reis e outros passeios. “Uma simpatia de pessoa, muito humilde e com uma família preciosa”, falou sobre o guitarrista, saxofonista, compositor e cantor britânico, vocalista da banda inglesa Pink Floyd.

O ônibus carrega uma porção de DVDs. “Às vezes, as pessoas compram, assistem em viagens longas e deixam aí, mas tem uns que são nossos”, disse o condutor que já percorreu em uma viagem, para fazer dois shows, mais de 7 mil quilômetros.

Paisagem vista da janela do ônibus em movimento (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Perrengues ocasionados por assalto, colisão, atropelamento ou acidente, Shrek nunca passou, nem pneu furado, tirando uma quebra ou outra de motor. Mas uma vez, entrando em Caetité- cidadezinha distante 645 quilômetros de Salvador-, levou no peito, ou melhor, na testa do ônibus toda a decoração junina que estava amarrada em postes e árvores do local. “Não deu para evitar. Quando estacionei tinha polícia, carro da prefeitura e mais um monte de gente brava me esperando descer do carro, que estava todo cheio de bandeirolas. A sorte é que não deu em nada, mas não tinha jeito e eu não fiz de propósito. Às vezes, acontece de levar cabos de telefone quando eles estão muito baixos”, disse o motorista que ao sair da garagem coloca sempre “Deus na frente e no comando”.

AGENDA CHEIA

Evangélico, Shrek não bebe, não fuma, não cheira, não toma drogas, mas sabe quando os passageiros usam “aditivos”. O profissional aprendeu que nessa profissão, ele tem de se preocupar em transportar todo mundo com segurança e conforto, mesmo que conforto não seja mesma coisa para todos, e segurança idem. “Não critico a religião nem a atitude de ninguém. Faço a minha parte, só isso.”

Em nossa viagem avistou-se uma anta, mas são muitos os animais que Shrek já viu. “A gente sempre vê cobra, lagarto, tatu, já cheguei a ver tamanduá, mas infelizmente estava morto.”

Paisagem vista da janela do ônibus em movimento (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Perguntado se tem muito artista chato, o motorista disse que sim, mas que com ele todos são muito “gente boa”, até os que ficam indicando caminho. “Sempre tem uns GPS adicionais que palpitam, principalmente técnico de som. Levo na esportiva e pergunto se ele iria gostar se, por acaso, eu aparecesse no show e apertasse aquele monte de botões que tem na mesa que ele opera. Aí eles se tocam e param de indicar o caminho.”

Durante o nosso trajeto, que passou pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, alguns trechos em obras de recapeamento motivaram o comentário do motorista: “As estradas são deploráveis em termos de conservação. Pelo imposto que se paga, então, é inadmissível trafegarmos nessas condições. Tem muito buraco e quando chove acaba a estrada. A Castelo e a Raposo ainda dá para rodar com uma relativa segurança, mas tem umas em que isso é impossível”.

Shrek já chegou a transportar artistas, tanto do sertanejo quanto do funk, para fazer três shows em uma só noite. “Quando os caras estão estourados, com a agenda cheia, é muito trabalho. Agora, como não tem dinheiro rodando na praça é no máximo um por noite, quando tem”, disse o motorista que atribui à crise econômica do país a redução das jornadas, embora continue trabalhando todo final de semana e, ocasionalmente, durante a semana.

Perguntado se está rico, Shrek respondeu: “Enricar não enrica. Tentei para isso ser político, mas não consegui e virei motorista, o que parece não ter sido uma boa coisa”, falou rindo.

Shrek e Rodrigo, motoristas que transportam artistas (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Rodrigo, 36, é o motorista que reveza o volante, de quatro em quatro horas, com Shrek. “Às vezes, dividimos a quilometragem, se são 800 quilômetros, cada um faz 400”, falou o “Tito”- abreviação para “titular” usada entre os motoristas mais velhos – Shrek

DE BOA, NO SUPERÔNIBUS

O ônibus em que viajamos, um Volvo DD, fabricado em 2015, com 450 cavalos e sistema antitombamento transporta confortavelmente 19 pessoas, em poltronas superespaçosas, macias e aconchegantes, e dispõe ainda de quatro camas, uma sala e um banheiro, além da cama do motorista. No lugar das usuais janelas, vidros imensos vedados e com insulfilm protegem do calor os passageiros que ficam a mercê de um potente ar condicionado. “Tem artista que não deixa viajar com o ar condicionado ligado. A banda toda reclama, mas os caras não querem saber. Dizem que faz mal para voz”, contou o motorista sem revelar quem promove o desconforto visando o próprio conforto.

O músico Renato Teixeira com o pé na estrada (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Quanto ao sistema antitombamento, Shrek explica que se ele entrar com o ônibus em uma curva, em alta velocidade, o sensor do carro automaticamente “lê” a situação de risco e a corrige, cortando o controle de frenagem e a aceleração do veículo. “Ele mesmo freia as rodas de trás, freando uma e soltando outra e entra na curva com a velocidade adequada, sem risco de tombar. Na 153 [rodovia], em Chapecó, passamos por uma curva muito fechada e o ônibus ‘leu’ que estávamos em risco e corrigiu.”

Com capacidade para 750 litros de diesel e fazendo 3 quilômetros por litro, o “brinquedinho”, como é chamado por Shrek, roda suave e deixa quem está dentro dele “de boa na lagoa”. Com 4,10 metros de altura, 14,5 metros de comprimento e oito rodas, esse é um dos três ônibus que Shrek dirige na empresa Transhow, que também tem cerca de 20 carretas para transportar equipamentos de shows. “Tudo que é espetáculo internacional tem carreta da gente transportando carga. Cada ônibus nosso custa um pouco mais de um milhão, mas dependendo da configuração, o valor sobe.”

Shrek com Michel Teló (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Segundo o motorista, os artistas mais novos pedem para adesivar o ônibus com fotos e seus nomes em letras garrafais. “O pessoal das antigas prefere ficar na discrição.”

No WhatsApp, Shrek integra o grupo “Os irmãos do trecho”, formado por motoristas e caminhoneiros que se comunicam passando as situações das estradas e funcionam como uma espécie de apoio a profissionais do volante.

Segundo Shrek o segredo para dirigir durante horas e horas seguidas por estradas em péssimas condições é descansar. “Tem que dormir bem, dormiu bem, dirige bem. Volante, sono e bebida não combinam. Se chover, diminua a velocidade e tudo vai correr bem. Essa são as dicas para uma boa viagem.”

Shrek com Sérgio Reis (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Para acertar o rumo, o motorista conta com GPS, um Guia Quatro Rodas e não tem vergonha de perguntar. “Quando não sei, pergunto; ninguém nasceu sabendo. O GPS uso para saber onde tem radar porque eles estão por toda parte”, falou o profissional cuja viagem mais longa foi a realizada para Alta Floresta, no Tocantins, percorrendo de São Paulo até lá cerca de 2.300 quilômetros, com 200 de estrada em reforma, para transportar a dupla Rick e Renner. “Além de longe e das condições da estrada estarem péssimas tivemos um problema com o pó do lugar. Por ser muito fino, o pó entrou no sistema de ar condicionado e tivemos que parar e limpar tudo, porque não dava para respirar daquele jeito.”

Renato Teixeira, Shrek e Maria, namorada de Teixeira, que o acompanhou na viagem de São Paulo a Campo Grande (Foto: Carlos Bozzo Junior/Folhapress)

Com relação as mulheres, namoradas, amantes e ficantes de artistas Shrek não se manifesta, mas quanto a mulheres pilotando ônibus comentou. “Conheci uma só, que inclusive é minha amiga, mas tem poucas.”

ACORDO ROMPIDO

Quem decide onde e quando parar para comer é o artista. “Procuramos lugares conhecidos e limpos, em termos de banheiro e comida, mas nós que somos a ‘graxa’ mesmo, gostamos de lugares mais simples, porque a comida às vezes é melhor”, disse o profissional, que chama de “graxa” os funcionários de baixo escalão que servem os artistas.

Há um combinado, uma espécie de acordo de cavalheiros, entre os passageiros habituados a viajarem nesses ônibus: no banheiro do coletivo não se faz o “número dois” (cocô), apenas o “número um” (xixi). Contudo, em nosso retorno, alguém desrespeitou a regra e empesteou o ar do ônibus. Shrek foi avisado que a situação estava insuportável e tomou uma atitude por conta própria, resolvendo em parte a constrangedora situação. A solução seria parar em um lugar apropriado, porque não se pode despejar dejetos em qualquer lugar. Há pontos nas estradas que comportam poços com caixas apropriadas para receber os dejetos. Entretanto, não estávamos perto de nenhum lugar com essa estrutura para esgotar o fértil e fétido adubo. “Tive que fazer uma gambiarra, com água sanitária para dar uma ajudinha. É complicado, acho que deve ser um fetiche que leva a pessoa a fazer isso, porque todos sabem que devemos ser comunicados quando a situação está incontrolável para procurarmos um posto de gasolina com banheiro adequado. Mas sempre tem um espertinho ou espírito de porco que faz de sacanagem mesmo”, disse rindo o motorista sem arriscar palpite sobre a identidade do infrator.

Shrek é mais um dos importantes profissionais que trabalham indiretamente com música e a leva, literalmente, aos locais onde ela acontece, transportando seus artistas com conforto e segurança.

Assista, a seguir, ao vídeo no qual Shrek mostra com exclusividade para o Música em Letras seu “brinquedinho”, o ônibus que transportou em total segurança e conforto Renato Teixeira e sua equipe. para realizar mais um show, entre tantos que levam alegria e satisfação por meio da arte de amealhar os sons, a música.