Ladrões de violas?

Carlos Bozzo Junior
Ensaio da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, à direita o mestro Rui Torneze (Foto: Carlos Bozzo Junior)
Ensaio da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, à direita o mestro Rui Torneze (Foto: Carlos Bozzo Junior)

Não está fácil para ninguém. A situação é periclitante. Roubaram na madrugada da última quinta-feira (18), com lua cheia e tudo, nove violas (algumas personalizadas), além de duas mesas de som, contabilizando um prejuízo de R$ 18 mil aos cofres da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, na Vila Centenário, bairro da zona leste de São Paulo.

Vários desses instrumentos são de fabricação artesanal, que passaram pelas habilidosas mãos de luthiers como Jiacomini, Marlon Chiquinato e Barbosa. As mesas- uma Bhering e outra Yamaha-, mais dois racks certamente serão fáceis de serem receptados por gente pior do que quem as levou. Mas e as violas?

O Música em Letras foi avisado do ocorrido pelo maestro e criador da orquestra Rui Torneze. “São materiais muito especiais, ou seja, só existem estas violas no mercado. Então, foi uma burrice. Acreditamos que não será difícil identificar os crápulas, pois pior que os bandidos são os que compram essas mercadorias. Mas quem toca viola caipira? Acho que levaram pensando que fossem violões”, disse o músico.

Foto dos instrumentos roubados da OPVC (Foto: reprodução da Internet)
Foto dos instrumentos roubados da OPVC (Foto: reprodução da Internet)

Lamentável! Detalhe, todas as violas foram levadas dentro de seus respectivos estojos ou case… just in case…

Violas nos cases, na sede da OPVC (Foto: Carlos Bozzo junior)
Violas nos cases, na sede da OPVC (Foto: Carlos Bozzo Junior)