Kiko Zambianchi grava óvnis e revela talento de Ana Julia
O compositor Kiko Zambianchi, 54, postou em sua página do Facebook a seguinte solicitação: “Gostaria de saber tem algum amigo meu aqui no Face que é astrônomo, ufólogo, da aeronáutica ou conhece alguém que seja. Se tiver… Falem comigo que eu gostaria de fazer algumas perguntas”.
O Música em Letras esteve na casa do artista, no bairro do Pacaembu, em São Paulo, para saber a razão da solicitação e se surpreendeu não só com inúmeras imagens do céu captadas pelo artista, em que pontos brancos aparecem se deslocando em rotas diferentes, mas também com o talento musical de sua filha Ana Julia. A moça compõe e canta com uma pegada mais para MPB do que para o rock (veja vídeo no final do texto).
Ana Julia, 24, tem a mesma idade do pai quando ele chegou em São Paulo, vindo de Ribeirão Preto, para se lançar no mercado e realizar uma carreira repleta de sucessos. Entre eles, “Primeiros Erros”, “Rolam as Pedras” e “Eu te Amo Você”.“Quando a Julia tinha uns 15 anos, já tocava e cantava. Percebi que havia algo a mais nela, mas nunca forcei nada. A escolha de se tornar uma artista foi dela”, revelou o músico, acrescentando que naquela época a garota não queria aparecer para não “pagar” de cantora mirim.
Hoje, Ana Julia, que tem parte de seu trabalho exposto no Youtube e no Soundcloud (https://soundcloud.com/anajulia_oficial), pretende se dedicar exclusivamente à música e já tem um pré-contrato assinado com uma gravadora, cujo nome o pai pede para não ser revelado, pois ainda estão em negociações.
No próximo dia 14, será aniversário de Kiko. A filha o presenteará realizando um pocket show com algumas músicas autorais. Entre elas, “Encano Meu”, “Canarinho”, “Meu Nino”e “Da Rua”, além de “Vapor Barato”, de Jards Macalé e Waly Salomão (1943-2003), e “Comida” de Arnaldo Antunes, Sérgio Brito e Marcelo Fromer (1961-2001), dos Titãs. A última com participação especial do “papis” aniversariante. O show acontece – ainda sem hora marcada ou preço de ingresso-, no Centro Cultural Rio Verde, na rua Belmiro Braga, 119, Vila Madalena.
No momento, o compositor está de férias. Só neste ano realizou mais de 50 shows. Enquanto o Música em Letras esteve em sua casa, Kiko foi solicitado, por telefone, várias vezes para mostrar suas músicas em eventos, shows e canjas. “Hoje, analiso bem se vale a pena, não só pela grana, mas pelo desgaste. Não sou mais moleque para viajar pelo país todos os dias cumprindo agenda”, disse o músico. “Faço show porque gosto.”
Zambianchi pai está se dedicando a supervisionar o início da promissora carreira da filha. Nas horas vagas, grava com uma câmera digital imagens de óvnis (objetos voadores não identificados) para depois assistir e decupá-las, fazendo anotações sobre as direções tomadas pelos objetos que riscam o céu.
O artista sempre foi fascinado por óvnis. Quando tinha 10 anos, ainda em Ribeirão Preto, disse ter “baixado uma luz” em cima dele e três amigos, no meio da rua, que fez com que corressem para casa muito assustados. Depois, mais velho, teve uma experiência “muito louca” com o tempo, viajando de carro de São Paulo para Ribeirão Preto. “Em um dia de 1987, percorri vários quilômetros sem saber como. Cheguei em um pedágio e não sabia onde estava. Perguntei para a atendente e ela me disse que eu havia passado Ribeirão Preto há muito tempo. Estava em Olímpia (a 125 km de Ribeirão Preto). Em seguida, começou a maior tempestade, do nada, além de um ruído bem agudo na minha cabeça. Até hoje, não sei o que aconteceu e nem como fui parar lá”, falou o músico afirmando não ter consumido nenhum tipo de bebida ou droga antes do ocorrido.
Kiko Zambianchi descobriu uma técnica para captar imagens que ele não consegue identificar. “Desconfio que sejam naves ou, no mínimo, alguma coisa que a gente não sabe o que é. Estou documentando tudo e pretendo mostrar para especialistas. Pode ser um astrônomo, ufólogo ou alguém da aeronáutica, quero saber o que eles acham.” O artista mostrou inúmeras dessas imagens para o Música em Letras, mas pediu que não fosse revelada a técnica para obtê-las, nem permitiu que fossem reproduzidas aqui. Entretanto, disponibiliza seu e-mail (zambi@uol.com.br ) para que conhecedores do assunto entrem em contato e desvendem o mistério.
O compositor não teme pagar um mico como aconteceu com a atriz, dançarina e cantora Suzana Alves, conhecida por seu personagem Tiazinha. Em 2001, a moça disse ter avistado um óvni na marginal Pinheiros, em São Paulo. Contudo, a aparição era, na real, a luz de segurança da cabine do dirigível da Goodyear, contratado por emissoras de TV para fazer imagens aéreas da cidade. “É diferente. São objetos mudando de direção, piscando em altitudes gigantescas. Uma coisa que não pode ser avião. São objetos controlados de alguma forma por alguma inteligência, que pode ser até humana, mas eu duvido. Se for humana, é uma tecnologia que não é divulgada e não sabemos que existe”, falou Zambianchi.
Outra paixão do músico é o futebol. Torcedor do Santos, Kiko revela que, em breve, entrará no ar um programa de rádio com ele, o jogador Casagrande e o escritor Marcelo Rubens Paiva comentando sobre o esporte.
Enquanto o programa não vai ao ar e o mistério das imagens captadas por Zambianchi não é revelado, curta o som de Ana Julia. Esta sim, sem dúvida, uma aparição confirmada de um ótimo talento.