Ministério da Cultura convoca sociedade para discutir gestão cultural
O MinC (Ministério da Cultura) acolheu a proposta vinda da sociedade civil de realizar encontros estaduais para discutir e influenciar a gestão cultural no país. Em São Paulo, o encontro para promover a renovação do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural) será realizado amanhã (25), das 9h às 18h, na Secretaria de Estado da Cultura, rua Mauá, 51, Luz.
O CNPC é um órgão colegiado integrante do Ministério da Cultura, que tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional.
Há muito nas redes sociais, shows, camarins, bares e nos lugares mais inusitados- até em velório já presenciei- surgem debates sobre como melhorar a situação da música, do músico, da arte, blá, blá, blá… Entretanto, nem sempre o que se apresenta segue um rumo produtivo e acaba apenas gerando discussões desafinadas, geralmente por ânimos exaltados que batendo na trave perdem por completo o ritmo. O resultado? Mais uma conversa estéril.
Se você considera seus “pitacos” embasados, relevantes, construtivos e fundamentais para a cultura, candidate-se ao CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural). Do processo eleitoral podem participar pessoas físicas, brasileiros com experiência comprovada em sua área. Os candidatos poderão se inscrever na condição de eleitores (maiores de 16 anos) e/ou candidatos (maiores de 18), preenchendo um cadastro em http://cultura.gov.br/votacultura/inscricoes/.
No CNPC, membros da sociedade civil têm mandato de dois anos e são eleitos de forma democrática por meio de fóruns estaduais e nacionais, com atos presenciais e nos meios digitais. Em http://cultura.gov.br/votacultura/, você encontra todas as informações para concorrer a uma vaga e tentar colocar em prática suas ideias junto a outros profissionais também interessados em melhorar a situação da cultura no país.
Afinal, uma teoria é imperfeita sem experiência, e experiência sem teoria não passa de uma miserável e enfadonha rotina.